Ao se discorrer se há discriminação em proibir crianças de frequentar restaurantes, é importante analisar alguns aspectos relacionados a essa temática. Nesse sentido, tendo em vista o quão recorrente esse assunto tornou-se nesse meio comercial, muitos proprietários optaram por restringir a entrada de crianças alegando que o local é impróprio. Nesse contexto, destaca-se a liberdade do proprietário em determinar as regras de seu estabelecimento para uma melhor experiência de seus clientes.

É relevante abordar, primeiramente, os motivos para utilizar tais medidas. Um exemplo disso são restaurantes onde o consumo de bebidas alcóolicas é exacerbado, tornando-se um local definitivamente impróprio para uma criança. Ademais, existem locais onde "perigos" eminentes podem causar acidentes, como escadas sem corrimão ou mesas pontiagudas. Logo, cabe ao proprietário analisar e decidir se esse meio de restrição é necessário.

Além disso, vale ressaltar a preocupação dos donos de restaurantes em proporcionar um ambiente mais adequado para os seus clientes. Desse modo, entende-se, com isso, que restaurantes que buscam proporcionar um lugar mais silencioso e propício para um encontro entre casais, deveriam poder optar por restringir a entrada de crianças, já que elas são, na maioria das vezes, imperativas, não tendo com que se distrair e atrapalhando a experiência de outros clientes.

Portanto, é notável que cada estabelecimento deve ter o direito de escolher permitir ou não a entrada de crianças, tendo em mente que o próprio Procon-SP deixa claro que não se trata de discriminação e sim de uma restrição. Desse modo, o restaurante fornece a seus clientes a experiência proposta e dependendo do caso, evita um possível transtorno.