Na série televisiva "Grey's Anatomy", em um de seus episódios, a médica residente, Meredith, através de suas pesquisas, descobriu um método, que consistia na aplicação de um vírus em um tipo de tumor cerebral. Dessa forma, com o auxílio do neurocirurgião, Derek, ela encontrou a cura para uma doença antes considerada incurável. Na contemporaneidade, casos de experiências como esse causam medo nas pessoas, no entanto, há uma chance de curar ou ao menos oferecer melhor qualidade de vida aos portadores de determinadas doenças.
Vale destacar, de início, que por trás de todo procedimento medicinal foram feitos vários testes até alcançar o resultado final, que é bom. Entretanto, nessa busca pelo conhecimento, os pacientes-teste ficam assustados, justamente por não existir uma eficácia comprovada sobre o tratamento deles, mesmo que, para haver essa certeza, eles tenham que se submeter ao teste.
Em segundo plano, nota-se, que nessas experiências terapêuticas, há uma chance, mesmo que pequena, de melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença em questão. Assim, um exemplo disso, é de quando as propriedades da maconha estavam sendo estudadas: muitos tinham receio e preconceito, porém, com os testes, o método beneficiou muitas pessoas, principalmente os epilépticos.
Portanto, medidas são necessárias para romper o medo dos pacientes e avançar na cura de diversas doenças, uma vez que apesar da importância das pesquisas médicas, se trata também de uma questão coletiva. Logo, o governo brasileiro deve apoiar a medicina, por meio de investimentos em pesquisas de métodos terapêuticos experimentais, porque surgirão mais ideias promissoras, possibilitando um maior panorama sobre o que pode dar certo ou errado. Além disso, o governo, junto com a mídia, deve incentivar a população a participar dos testes - desde que o indivíduo se encaixe nas medidas necessárias - através de campanhas de conscientização e palestras com profissionais da saúde em instituições públicas.