Na música “7 rings”, da cantora estrangeira Ariana Grande, o eu-lírico relata que tem poder de aquisição para qualquer artifício que lhe dê vontade de obter, inclusive o cabelo que usa no momento foi comprado. Em relação aos cidadãos brasileiros, se tornar protagonista da música “7 rings” é visto como uma “meta” de grande parte da população, evidenciando que o consumismo é presente nas terras tupiniquins. É possível, assim, destacar as principais causas dessa problemática: os anúncios assediadores e a necessidade de se sentir parte de um grupo.
Faz-se necessário analisar, inicialmente, que as propagandas recorrentes se tornaram alavancadoras do consumo exagerado. Ao procurar um produto na maior plataforma de pesquisas do mundo, o Google, este passa a ser exibido em anúncios em todos os websites que visitar. Dessa forma, o indivíduo se vê cercado e tem mais possibilidade de comprar a mercadoria.
Ademais, a falta de se sentir pertencente a um grupo impulsiona a ação de adquirir um objeto sem necessidade. Os chamados “influenciadores digitais”, geralmente, propagam em suas redes sociais a vida idealizada por muitos habitantes brasileiros, consequentemente, os produtos usados por esses internautas são vistos como porta de entrada para o círculo social destes. Portanto, os usuários de redes sociais consomem além do que suficiente em prol de reconhecimento social.
Logo, com o fito de atenuar a influência da mídia no processo de compra dos brasileiros, cabe ao Governo Federal, no papel do Ministério da Tecnologia, impor limites nos anúncios e conscientizar a população, por meio de leis direcionadas às empresas de redes sociais e de palestras sobre educação financeira nas escolas, estas devem ocorrer uma vez por mês durante o ensino médio. Espera-se, com isso, mudar a visão de vida ideal dos brasileiros e seus hábitos ao adquirir.