Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No meio do caminho”, retrata, de modo figurado, os obstáculos que o ser humano enfrenta em sua jornada. Analogamente, a escassez de água é um contratempo para o Brasil, visto que, é um problema preocupante. Nesse sentido, é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar essa situação, que possui a carência informacional e o consumismo.
A princípio, há a questão da falta de conhecimento, que influi decisivamente na consolidação do problema. Segundo o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre a escassez hídrica, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação do problema.
Em consequência disso, surge a questão do consumismo, que intensifica a gravidade do problema. Nessa perspectiva, o conceito de “sociedade de consumo” se torna bastante útil, pois é um termo utilizado para designar a sociedade que se caracteriza pelo consumo massivo. Além disso, Platão contribui para a discussão ao definir que o amor (Eros) era o desejo por aquilo que mais se tem. Desse modo, percebe-se uma analogia entre o amor platônico e o consumo gerando então o consumismo, que tanto prejudica o problema da escassez hídrica, dificultando sua resolução.
Convém, portanto, que, de modo urgente, medidas sejam tomadas. Para que isso ocorra, o Ministério do Meio Ambiente, com o Ministério da Saúde, realizem programas que visem à conscientização da população e à proteção dos corpos d’água, por meio de canais midiáticos e palestras. A fim de conscientizar a população sobre a importância da água na vida de todas as pessoas.