O tema não é novo, muitos da população já escolheram esse modo de aprendizagem, mas quando a nossa escolha não pode ser ouvida, o sistema começa a falhar e somos obrigados a estar em um contexto onde não fomos acostumados é preciso paciência e criatividade.
Historicamente estamos em uma severa crise mundial dentro de uma pandemia do covid-19. Se reinventar foi necessário e viver como antes já parece uma realidade distante. A quem devemos julgar quando tivermos adultos analfabetos funcionais no futuro? O adolescente com problemas familiares?  A criança que não tem a disciplina exigida para esse método de ensino? Felizmente nenhuma das opções passadas.
Além disso, depositar expectativa sobre jovens onde não conseguem se manter constantes é perigoso, pois os mesmos talvez estejam doentes. “Nunca tantos instrumentos de comunicação tivemos e nunca tanta solidão existiu neste mundo” José Pacheco. Na atualidade pessoas foram separadas de uma parte da sociedade para lidar com seus problemas sozinhos através de uma tela.
Profissionais da área da educação tem que agir com engenho e singularidade para cativar os alunos e cabe ao ministério da educação cobrar das escolas que os alunos tenham um desempenho aceito como também de exigir que estudantes tenham uma boa frequência contactando os responsáveis para saber se algo está errado e o porquê da falta de presença. Com isso teremos uma estrutura melhor para que se ponha em prática verdadeiramente o direito à educação.