Segundo os Direitos Humanos, é fato que o contato com a cultura,arte e a própria expressividade é nosso de direito.Nesse ínterim,fica evidente a distante realidade em que vivemos, que julga a arte urbana,discrimina e evita, desconsiderando-a como arte, adquirindo uma visão preconceituosa,imaginando-a apenas como vandalismo.Nessa perspectiva,percebe-se a necessidade da valorização da arte urbana, bem como sua maior aceitação no meio social com o rompimento de estigmas.
Deve-se pontuar de início, a visível rejeição da street art socialmente, não consideram com os olhos do que ela realmente é, não valorizam quem a pratica.No filme Ela Dança Eu Danço, é retratado um grupo de jovens que executa apresentações de dança em lugares públicos, sendo duramente perseguidos.Nesse aspecto,observa-se, a semelhança com a realidade atual, negando esse tipo de de arte, menosprezando o trabalho dos artistas e colocando um padrão/limite para arte.
Outrossim, reprimem fortemente qualquer expressão artística que promova o pensamento crítico,o questionamento em relação a assuntos polêmicos como política, sociedade e ideologias.De acordo com as ciências humanas, durante toda a história a igreja,o estado ou a população reprimiu toda manifestação revolucionária que fosse contra o pensamento vigente.Hodiernamente, isso ainda é um problema,tentam calar a voz e a expressividade, principalmente aquela que exige mudanças.
Por fim,é imprescindível a mudança de pensamento de pensamentos para que haja uma mudança social, juntamente com o maior aproveitamento da arte urbana. É necessário que o Ministério de Educação e Cultura promova um novo olhar do público em relação às street arts, por meio de publicações e tele notícias que esclareçam e valorizem-na como arte e refutem a ideia de vandalismo ,para que a aceitem e respeitem, Aproveitem das expressões artísticas pela cidade,com um novo olhar. Assim,espera-se,um público receptivo,sem uma visão preconceituosa como é visto atualmente.