É imprescindível de discutir o abandono paternal , visto que, trata-se um assunto recorrente na sociedade brasileira, que tem como raízes o patriarcado e o machismo. Vale ressaltar que esse fenômeno social traz como principal consequência o comprometimento da saúde mental dos indivíduos afetados.
É notório a influencia do machismo e do patriarcado, sistema social em que os homens mantêm o poder, sob o abandono afetivo paterno, já que, assim como o machismo, o patriarcado ver a mulher, progenitora, como a única designada ao papel de cuidadora do lar e dos filhos.
Dessa forma, influenciados por fatores estruturais, muitos pais optam por abandonar suas obrigações paternais. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro Geográfico de Estáticas) em 2018, o Brasil tinha aproximadamente 11,5 milhões de mulheres que não podiam contar com presença e responsabilidade dos pais.
O ato de abandonar pode desencadear problemas psicológicos profundos na vida dessas crianças, tanto na infância como na fase adulta. Problemas esses causados pela ideia de rejeição.
Em suma dos fatos apresentados, faz-se necessário reverter este cenário. Cabe ao Estado em parceria com o MEC (Ministério da Educação) promover debates e palestras em relação ao tema afim de conscientizar a população. Além disso, implementar aulas sobre educação sexual nas grades escolares, para que assim, evite-se gravidez não planejadas e, consequentemente, evitar um possível abandono afetivo paterno.