Há muito tempo a questão de homossexuais não puderem doar sangue é discutida no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que um país deve ter de 3% a 5% de doadores e, no Brasil, somente 1,9% da população doam sangue de forma constante e voluntária.
Em uma primeira análise, cabe destacar que o vírus HIV não faz distinção de orientação sexual e que, portanto, todos podem ser contaminados quando não se faz uso de preservativos nas relações sexuais ou quando se tem contato com o sangue contaminado.
Outro aspecto a ser abordado é que o Brasil desperdiça 18,9 milhões de litros de sangue ao ano. A restrição de homossexuais doarem sangue prejudica a saúde da população e de pacientes que necessitam do mesmo para sobreviver.
Resumidamente, pode-se dizer que o fato de homossexuais serem impedidos de doar sangue afeta a população e milhares de pessoas morrem por isso. Cabe ao Ministério da Saúde realizar uma coleta de sangue em homossexuais para saber se o sangue está ou não contaminado, assim, somente o sangue contaminado seria descartado. Dessa forma, o Brasil aumentaria o percentual de doadores, menos litros de sangue seria desperdiçado e, menos pacientes iriam morrer por falta de sangue.