Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados em julho de 2020, mostra a alta taxa de jovens entre 14 e 29 anos, que não concluíram a educação básica, seja, pela falta de interesse ou por motivos de trabalho.O fato, é que esse número vem crescendo a cada ano, fazendo com que o Brasil chegar-se a ser considerado o terceiro maior país com taxa de evasão escolar.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (Pnud), uma a cada quatro crianças abandonam a sala de aula. As situações nas quais muito dessas pessoas vivem, contribuem para essa evasão das escolas, dentre elas: distância das instituições de ensino, condições precárias das escolas, professores com conhecimentos acadêmicos que deixam a desejar, contribuindo assim, para que o educando perca o interesse nos estudos.
As diferenças financeiras e de cor, são outros fatores a serem considerados que levam grande parte desses jovens a abrir mão de seus sonhos e objetivos, pois muitos não conseguem cobrir gastos com materiais de suma importância em sua formação.
O que fazer diante de dados tão preocupantes? Como criar incentivos que englobem todas essas pessoas , para que tenham uma educação de qualidade e fazê-las terem interesse, não somente em concluir o ensino básico, mais acima de tudo serem cidadãos com conhecimentos e de ampla visão para o futuro?
Criação de projetos educativos que despertem o interesse dos jovens e adultos, seria um começo para alavancar outras medidas de intervenção a evasão escolar, outro tópico a ser trabalhado é a ampliação das escolas e promover capacitação profissional, abrangendo pessoas que tem interesse em trabalhar, sem deixar os estudos.
Dentre tantas medidas, também podemos citar: Qualificação dos professores, Interação entre alunos e educadores, palestras educativas, incentivo do governo na criação de bibliotecas com fácil acesso ao conhecimento, proporcionando aos alunos também acesso a computadores, para aprendizagem no mundo da tecnologia, além de medidas interdisciplinares.