É inegável que são direitos sociais: educação, segurança, previdência social, assistência aos desamparados, proteção à maternidade e à infância, trabalho e lazer, conforme o Art.6° da Constituição Federativa Brasileira. Entretanto, vale ementar que o estigma relacionado às doenças mentais na sociedade brasileira vem sendo tratado como uma instrumentalização e não como um mecanismo para incorporar o mundo, sintetizando na negligência governamental, além da má formação educacional.
Em primeira análise, a negligência governamental é uma das questões mais problemática associado às doenças mentais. Nesse viés, segundo o filósofo John Rawls, o Estado é responsável por garantir às minorias dos direitos e oportunidades que são ofertados à maioria da população. Tendo em vista que é por efeito que o governo não atua de forma eficaz, não disponibilizando investimento para que possa ser empregado psicólogos e esse panorama trágico possa se reverter.
Ademais, a má educação é outro fator existente quando se trata de doenças mentais. Nesse parâmetro, de acordo com o pedagogo Paulo Freire, a educação é capaz de provocar uma mudança na mentalidade da sociedade e, posteriormente, na realidade do país. Levando em consideração que é por causa da má incivilidade que um indivíduo pode deixar marcas ou cicatrizes em um outro cidadão, contribuindo ainda mais para que os transtornos mentais persista.
Em face do exposto, cabe ao governo brasileiro, portanto, aplicar e regulamentar propostas, tais como: psicólogos e educação de forma eficaz. E isso só é possível através de alto investimento, por meio da utilização de verbas governamentais, com o intuito desses aspectos se tornarem o polo do estigma associado às doenças mentais e assim observar-se-ia uma população com a ausência de tratamentos precários, além do desaparecimento de manchas e cicatrizes que pode afetar um determinado indivíduo.