A revolução digital alterou de forma significativa o perfil da população nas últimas décadas, a medida que o universo começa a ser digitalizado há uma substituição paulatina do papel feito de átomos, com custo de produção e de transportes físicos, por plataformas que permitem uma representação digital do livro. À vista disso, dois aspectos fazem-se relevantes: o acesso a uma grande variedade de bibliotecas mundiais, com baixo custo, e o fato de que as crianças são alfabetizadas digitalmente.
Segundo o CupoNation, em média os livros digitais podem apresentar um valor até 27% mais baixo que as obras físicas. Além do baixo custo, leitores digitais ou e-readers, permitem que desfrutemos de centenas de livros dos mais diversos gêneros. Diferentemente dos livros físicos não necessita de uma grande produção e ser transportado. Sendo dessa forma, facilmente substituído.
Faz-se oportuno um segundo olhar, defender o fato de que as crianças são alfabetizadas digitalmente, como coadjuvante no agravamento do revés. Hodienamente, com o agravamento da pandemia, a escolas foram temporariamente fechadas, com isso, a ligação estabelecida entre aluno e professor é feita por via internet. Fazendo com que trabalhemos, com e-book, podcast entre outros diversos que só desestimulam o querer por um livro físico.
Em suma, é evidente que os meios digitais irão acabar com os livros. Para que isso não ocorra, medidas são necessárias, é imprescindível que o Ministério da Economia por intermédio de investimentos na educação, crie fábricas de livros em mais regiões do país e distribua gratuitamente em Estados de situação precária. Além disso, as escolas por meio de palestras, incentive o uso de livros físicos, as palestras podem envolver professores e coordenadores, ou até mesmo psicólogos. Espera-se com isso, diminuir os gastos com transporte e compra, outrossim, que todos os cidadões desfavorecidos como comunidades ribeirinhas e pessoas do sertão, usufruam de uma boa leitura com livros físicos.