"O homem é aquilo que a educação faz dele", Imannuel Kant. Esta frase de Kant trás a ideia que de acordo com o que o homem aprende em sua educação, isso por sua vez, o definirá em sua trajetória pessoal ou profissional. Para termos então, surdos capacitados, tanto profissionalmente quanto civilizadamente, deve - se ser proveitoso de uma formação básica desde o início de sua vida escolar. Alguns obstáculos, não somente atuais, como também arcaicos, são devidos à relação da sociedade com os surdos, contribuindo para uma causa relutante: a exclusão social do surdo.

É necessário abordar, primeiramrbte, que ainda há uma falha significativa na educação de qualidade para os surdos desde o ensino fundamental, entretanto, um estudo feito por Bisol em 2010, aponta que em 2003, apenas 660 surdos estavam presentes em Universadidades, dois anos depois, esse número se alavancou para 2.400 alunos surdos, tanto em instituições privadas e públicas. Esse fato, portanto, teve um alicerce expressivo a ser destacado, o ensino básico escolar de qualidade. É evidente que para uma formação futura em função dos surdos, a escola tem que manter o amparo sob os mesmos.

Posteriormente, a relação da sociedade ouvinte com os surdos, é um grande empecilho no desenvolvimento educacional e profissional para eles. Históricamente os surdos eram considerados diferentes, inclusive Sassaki (1997) relata - " A sociedade começou praticando a exclusão social de pessoas que não lhe pareciam pertencer à maioria da população" - Porém, as práticas reverteram- se com a ação da política que iniciou o processo de inclusão dos surdos, mas sabe - se que ainda hoje está presente entre as rotinas dos surdos.

Por conseguinte, a modificação no ensino fundamental visando proporcionar a relação entre as crianças ouvintes e as não ouvintes, garante uma boa relação entre as mesmas. Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Educação do Surdo (INES) devem agir em conjunto.