Quando se trata de variação linguística, não há forma certa ou errada de falar. No entanto, devido a diversos fatores históricos (incluindo a influência do português de Portugal) muitas pessoas acreditam que a forma como falam é superior à de outras; gerando um cenário altamente preconceituoso.
É sabido, que mesmo após o fim do reinado de Dom Pedro II, quando a monarquia tornou-se república, M
marcos muito fortes permaneceram. Principalmente quando se trata do português. Pois ainda que o Brasil tenha sua própria versão da língua, muitos ainda acreditam que seja a forma errada de falar.
O que é ainda pior é que o preconceito também se estende ao interior do país. Onde o embate linguístico entre as regiões é notório. Muitos indivíduos acreditam que a forma como falam é a mais correta. Pré-julgamento que geralmente é atribuído a pessoas com baixo nível de escolaridade; moradores de áreas rurais ou de regiões menos desenvolvidas e entre outros.
Sendo assim, surge a necessidade de mudança. Com isso, é necessário que as escolas ensinem aos seus alunos que não existe forma certa ou errada de falar - embora precisem escrever de forma a seguirem uma norma. Apesar de ser uma mesma língua, existem variedades de formas de falar, não existindo superiores. Afinal, todos são iguais perante a lei, segundo a própria constituição.