Segundo o iluminista Diderot, a democratização da educação é fundamental para o pleno progresso da nação. No entanto, ao observar o grande número de analfabetos na sociedade brasileira, percebe-se que essa igualdade não é efetiva, pelo contrário, é fraca e limitada.

Preliminarmente, é relevante destacar que, muitas crianças e adultos estão fora ou não frequentaram a escola por não terem materiais básicos, resultância da pobreza que ainda atinge maioria da população. De acordo com o IBGE, 1,8 milhões de pessoas com idade entre 5 e 17 anos estavam em situação de trabalho infantil, desse modo, vários jovens não frequentam a escola e acabam entrando no mercado de trabalho para auxiliarem no sustento das famílias.

Ademais, vale ressaltar que a ausência da alfabetização estimula a falta de oportunidades e também o desemprego no Brasil. Segundo o pensador Paulo Freire, a Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Perante o exposto, o ensinamento é fundamental para mudar o cenário atual da população, possibilitando o ingresso nas universidades e no mercado de trabalho. À vista disso, é de suma importância a reestruturação da atitude oficial para que tal situação não continue.

Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar esse quadro alarmante. Para tanto, o Tribunal de Contas da União, deve direcionar capital que, por intermédio do Ministério da Educação será revertido em projetos que construam mais escolas em todos os locais, e disponibilizem materiais gratuitamente. Além disso, um plano que também inclua programas de alfabetizaçaõ de adultos deve ser criado. Assim, a questão do analfabetismo no Brasil será resolvido.