A Constituição Federal de 1988, afirma que, no seu artigo 215 o Estado garante o acesso às culturas nacionais aos indivíduos, porém na atual situação do país é notório que essa ordem vem se descumprindo. Logo o acesso ao cinema não se torna algo democrático a todo cidadão, contudo é necessário discutir os problemas da problemática em sociedade.
Apesar de o Brasil ser uma nação emergente, o mesmo apresenta um desenvolvimento desorganizado, e que entrega um número de salas insuficiente para atender os espectadores , as telonas são recursos projetados para as classes mais altas da sociedade, isso se deve pelo motivo dos bilhetes terem valores absurdos em relação à parte dos cidadãos de baixa renda, então há uma discrepância no número de frequentadores entre classe alta, média e baixa.
Ademais, os indivíduos que apresentam uma renda abaixo de um salário mínimo, não têm condições de irem a uma sala de filmes, tendo em vista que os mesmos precisam colocar em primeiro lugar os suprimentos básicos para sobrevivência, o que por consequência acabam deixando o momento de lazer de lado, já que apresentam um financeiro exíguo.
Portanto, em virtude das premissas abordadas, é imprescindível que a Ancine - Agência Nacional de Cinema, juntamente com as empresas nacionais, criem projetos através da tentativa da diminuição dos preços dos bilhetes, vale ressaltar também que existe a possibilidade de iniciarem eventos periódicos com entradas gratuitas nos cinemas, para que a parte periférica da sociedade seja atingida, assim pode haver uma melhora na desigualdade do acesso ao cinema.