Em um dos episódios da série norte-americana Atípico, original Netflix, o personagem principal Sam - portador de autismo - é persuadido por sua namorada Paige a ir ao baile de sua escola, mas como Sam tem hiper sensibilidade auditiva - uma característica comum entre os autistas - ele não poderia participar da festa. Paige recorreu à coordenação da escola e conseguiu propor o "baile do silêncio" onde todos os alunos escutaram como músicas em fone de ouvido. A proposta foi aprovada, e Sam pode participar do baile, tendo acesso à diversão ao qual não teria se o baile ocorresse de maneira tradicional. Atualmente o autismo ainda é tabu para a sociedade preconceituosa com pessoas portadoras dessa condição. Além de sofrerem preconceito, os autistas ocupam poucos cargos em empresas por serem "menos capacitados".
Em primeira análise, examina-se que o preconceito enraizado na sociedade é a principal causa da desvalorização e invisibilidade do autista no meio social, a falta de desenvolvimento do intelecto dos portadores e a repulsa que as pessoas têm ajuda na não aceitação que desejam que sempre se acharão indiferentes e menos capacitados, pois a humanidade trata como doentes.
Na esteira desse pensamento, nota-se que a atitude das pessoas geneticamente normais favorece o desemprego, uma falta de acesso à educação, o "bullying" e até mesmo violências físicas que os portadores da doença podem vir a sofrer. A ignorância e a escassez de solidariedade serviço uma ponte entre a desvalorização do indivíduo com autismo e a crescente onda persistente do preconceito.
Cabe ao Governo, cara do exposto, implantar campanhas como o setembro amarelo em prol da conscientização em massa com o intuito de persuadir os cidadãos a serem mais solidárias, levando as pessoas acesso às informações que descrevem como se portam os autistas num corpo social, ajudando-os a identificar se um indivíduo é autista ou não e como agirem em tais situações de vasta tensão. Ademais, o Governo deve também desenvolver a educação dessas pessoas, conforme informando como agir num meio social e implantar projetos educacionais onde ocorrerem participar e se divertirem, fazendo assim com que possuam experiências como Sam pôde possuir.