Ao examinar os dados da Organização Mundial da Saúde, verifica-se que o Brasil está em oitavo dentre os países com maior número de suicídios. Nesse contexto, dois aspectos fazem-se relevantes: o tabu associado a questões de saúde mental e a existência de falhas na saúde pública do país. Diante à gravidade desse assunto, ergue-se a necessidade de mobilização do Estado juntamente com a sociedade, para supervisionar a situação apresentada.
No livro “Os sofrimentos do jovem Werther”, do alemão Johann Goethe, demonstra como o amor não correspondido pode levar uma pessoa a ter ideais suicidas. Hodiernamente, problemas relacionados à saúde mental dos jovens é um estigma muito grande, causando uma falta de esclarecimento sobre o tema. Por consequência, muitos adolescentes que sofrem com transtornos mentais - um dos maiores ocasionadores do suicídio - não são diagnosticados e, portanto, não tratados adequadamente, sucedendo em suicídios que poderiam ser prevenidos. Por conseguinte, devido à desinformação, ainda existe o equívoco de que as doenças mentais "não existem", são "fragilidades" ou mesmo "falta de fé", o que dificulta o tratamento.
Além disso, a troca de informações sobre suicídio pode ser muito útil para diminuir os seus altos índices. A OMS estima que 90% dos casos podem ser evitados quando há oferta de ajuda. No entanto, em razão da baixa taxa de investimentos no Sistema Público de Saúde e a precariedade na formação profissional em urgências psiquiátricas e em suicidologia, o ato de suicidar-se fica entre as duas causas de morte mais frequentes dentre jovens - de acordo com a OMS - no país. Portanto, é necessário que a oferta de ajuda se amplie e os índices se atenuem.
Dessa forma, é dever do Ministério da Saúde investir e intervir na saúde pública, de modo que invista a formação de profissionais psiquiátricos e suicidólogos a fim de ampliar a possibilidade de procura de auxílio dos jovens; Logo, é responsabilidade de ONG’s com o apoio da sociedade, criar projetos sociais que perdurem o ano inteiro de maneira que a informação se propague, com a intenção de abrir rodas de conversa com profissionais da área e debates. Assim, quebrando os padrões e tabus de uma sociedade antiga e reestruturando uma sociedade mais valorosa.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada