Segundo São Tomás de Aquino, todas as pessoas devem ser tratadas com a mesma importância. Essa afirmação pode se relacionar com a importância do combate ao bullying no Brasil, de forma a demonstrar a necessidade do respeito às diversidades. Assim, é fundamental reconhecer que entre os fatores que fortalecem esse quadro é a falha educacional e campanhas midiáticas que reforçam padrões estéticos e comportamentais.
Primeiramente, o caráter conteudista das escolas aliada à falha educacional, quanto o combate ao bullying frutifica suas problemáticas. Tendo em vista a falta de estrutura psicológica na maioria das redes de ensino, de forma a possibilitar maior conscientização e relações harmônicas entre os indivíduos, dificulta o combate desse ato. Nesta perspectiva, pode-se observar que as escolas, ao invés de promover debates que gerem reflexões e empatia dos estudantes, influencia na permanência do problema.
Outrossim, as campanhas midiáticas fortalecem a consolidação dessa prática. Segundo Pierre Bordieu, aquilo que foi criado para se tornar um instrumento de democracia não deve virar mecanismo de opressão. Assim, percebe-se que a mídia é grande influenciadora no reforço negativo de padrões comportamentais e estéticos, fugindo de seu papel fundamental.
Diante disso, torna-se evidente a criação de medidas que mudem esse cenário. Assim, os governos estaduais, em parceria ao Ministério da Educação, devem criar um programa estadual de incentivo ao combate ao bullying, que garanta por meio de decretos estaduais, que uma parcela das verbas sejam destinadas às palestras semanais nas escolas, abordando temas como diversidade. Além de campanhas publicitárias que rompam com a obrigatoriedade dos padrões sociais, através de propagandas que mostrem a necessidade da empatia ao próximo, garantindo o respeito às individualidades.