Desde o iluminismo entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se trata da mobilidade urbana no país, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática está particularmente ligada à realidade atual.
Enquanto a população cresce, a infraestrutura segue estagnada no mesmo lugar. Boa parte das cidades surgiram na época em que não havia carros nas ruas e as necessidades de mobilidade eram outras. Diante disso, é comum encontrar vias muito estreitas, com falta de espaço para incluir uma ciclovia ou até mesmo uma faixa de pedestres.
Enfrentar o trânsito de uma cidade com a visível carência de boa mobilidade urbana, pode custar caro e colocar em risco a vida de muitas pessoas, que muitas vezes estão saindo de suas casas para trabalhar e levar o sustento de suas famílias. Sendo assim, nos tornamos vulneráveis pelo simples fato de precisar transitar em uma via pública.
Dado isso, é essencial a reivindicação de soluções para esse problema. Cabe aos governadores do país e das cidades, visar o bem-estar de suas populações que pagam devidamente seus impostos, fazendo assim, com que as dificuldades de locomoção enfrentadas pelos mesmos se façam amenizadas e solucionadas. Talvez dessa forma a sociedade brasileira possa transformar os ideais iluministas em prática, e não apenas em teoria.