Inegavelmente o Brasil traz consigo uma história carregada de estratificação social, onde grande parte da população já esteve na miséria, em virtude dos altos e baixos da economia brasileira. Dessa forma, pode-se entender o surgimento desse egoísmo tão visto nos últimos dias como tendo início num cenário de inópia. Se a empatia é cultivada na infância, e a tenra idade do nosso país foi marcada por escassez e dificuldades, como cobrar um senso de divisão do pouco que se teve? Já dizia Caetano Veloso, “Narciso acha feio o que não é espelho”, o “quase nada” torna-se precioso o suficiente para não pensar na situação alheia, e é preferível ver fome a ser.
No livro “Axolotle atropelado” de Helene Hegemann conta-se a história de Mifti, uma adolescente que vive com o irmão mais velho, ambos viciados em drogas e por isso esquecidos pela família e sociedade. Vê-se claramente o que sobreviveu do mito da igualdade social, a marginalização de certos grupos fica ainda mais acentuada quando posta ao lado dessa falta de empatia. São pequenas ações cotidianas que contribuem para a continuidade dessa segregação, é quando não há nem uma quantia mínima dada ao pedinte, ou quando reclama-se que os sem-teto enfeiam a cidade, a ilusão da empatia está aí.
Pós análise de todos os fatos, sabe-se o quão urgente é a necessidade de empatia em meio a sociedade brasileira atual. Assim sendo, faz-se necessário a compreensão da sociedade quanto ao conceito e aplicação dessa palavra-chave. Pertence ao Ministério da Educação, auxiliado pela instituição de ensino e as mídias, a responsabilidade de promover campanhas e atividades de interação social com cunho empático, principalmente na primeira infância, para que desde jovens aprendam a importância dessa ação. Em suma, essa naturalização da falta de compaixão é resultado de anos de egoísmo, e por meio da educação é possível nos libertar dessas máscaras de frieza.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada