“O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade.” A frase do sociólogo Karl Mannheim, se relaciona com o efeito dominó, no qual, comportamentos típicos de certo grupo social serão reproduzidos por suas gerações futuras. Isso parece dialogar com os contínuos índices de maus-tratos no Brasil. Logo, cabe analisar a relevância desses seres na historicidade, bem como a negligência das famílias.

Dentro de um viés histórico, é importante analisar o valor dos animais para as sociedades durante toda a história, como no Egito Antigo em que os gatos eram adorados e na Índia na qual a vaca é considerada sagrada, representante da fertilidade e da espiritualidade. Hodiernamente, animais como cães e gatos, podem ajudar na cura de tratamentos psicológicos, deficiências físicas e na companhia de seus donos.

Sobretudo, tais seres vivos parecem não ter importancia para uma parcela da população brasileira que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 30 milhões de animais abondonodos no Brasil. Famílias optam por jogar o “bicho” fora por não se adptarem a ele ou pela dificulda enfrentada com os cuidados do animal, aumentando esse índice. Não só na área domiciliar que esses amimais são negligênciados, mas também no campo científico com testes e experiências que os machucam.

Portanto, medidas urgentes devem ser tomadas pelas políticas públicas, como o Governo Federal em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, visando aumentar o rigor e a fiscalização da lei contra os maus-tratos com os animais, objetivando diminuir os índices de abandono. Os canais midiáticos devem alertar a populaçõe, em horário nobre, sobre essa mazela e desenvolver palestras gratuitas com as instituições de ensino, tendo profissionais especializados para debater o tema, fazendo com que a frase de Karl Mannheim não seja esquecida.