Não é de hoje que a interferência na construção do pensamento humano acontece. Na Grécia Antiga, os políticos acusaram Sócrates de influenciar negativamente os jovens por meio da sua filosofia, o que acabou levando a ser um dos motivos da sua pena de morte. Atualmente, a influência se dá através de influenciadores digitais por meio de seus conteúdos produzidos e terceirizados que, criado de forma irresponsável, pode tornar-se um agravante na formação de personalidade da juventude.
O denominado influenciador digital vem sendo comum nas mídias digitais. Porém, o perigo está nesse aumento de influenciador, o que torna visível que não há critérios para tornar-se um. Essa realidade faz com que seja mais propício o usuário acompanhar pessoas sem base ou qualificação naquilo que é publicado em suas páginas.
A visibilidade que essas pessoas passam a ter, é uma porta para que as empresas invistam no marketing de seus produtos. Porém, se a propaganda e o conteúdo divulgado não apresentar franqueza e coerência, pode afetar negativamente o pensamento dos usuários. Uma vez que 89% das pessoas que utilizam a internet são crianças de 9 a 17 anos, segundo a TIC Kiss Online Brasil.
Esse é um grupo específico mais propício a ter o uso inadequado das redes, e com a falta de controle dos responsáveis, os jovens passam a ter comportamentos compulsivos e descontrolados, o que pode ocasionar transtornos psicólogicos mais severos como a depressão e o TOC.
Portanto, é importante que a família, sendo responsável pela socialização primária de um indivíduo, passe a ter ciência das plataformas acessadas pelos filhos. Além disso, os responsáveis pela pelas redes sociais deverão ser mais rígidos e criar um termo que possa punir o influenciador quando o seu conteúdo for prejudicial aos jovens.