A internet é um meio viável de socialização e comunicação comumente utilizado
por uma quantidade significativa de pessoas. Contudo, as proporções que os problemas
têm tomado em virtude do controle de dados, nesse âmbito, são preocupantes. Dentre
as principais problemáticas, encontra-se a propagação de falsas informações e uma série
de recomendações que instigam os usuários a criarem ideias e comportamentos alheios
ao seu caráter, criando uma ilusória liberdade de expressão, e incertezas.

Seguindo esse parâmetro, torna-se importante destacar o fato de que a internet
frequentemente expõe aquilo que os seus interventores deduzem ser mais agradável as
pessoas, a fim de que possam causar mais interesse e encadeamento de seus usuários.
Muitos criam uma falsa perspectiva de vida pois pensam que a sociedade se resume
aquilo que é exposto em suas redes sociais. Como já dizia Augusto Cury “Nada é tão
perigoso para aprisionar a inteligência do que aceitar passivamente as informações".

Além disso, é na internet que se concentram a maior quantidade de notícias
falsas e de informações que possuem pouco detalhamento expositivo. A maioria dos
usuários são bastante influenciáveis, e tendem a acreditar em quase tudo que vêem nas
redes sociais. Conclusões enganosas resultam na tomada de atitudes precipitadas, as
quais podem ser muito prejudiciais à sociedade, e como já dizia o sociólogo, Bauman, “a
única certeza que devemos ter é a incerteza".

Diante disso, torna-se evidente que mudanças devem ser efetivadas para
converter esse cenário, dentre elas, a criação de um programa de verificação eficaz pelo
Ministério da Tecnologia, através de investimentos que visem uma avaliação minuciosa
e constante daquilo que é propagado nas redes sociais. Caso haja informações falsas
sendo disseminadas, o programa teria a responsabilidade de declarar a devida notícia
como falsa, e também a de estabelecer um esclarecimento sobre o assunto através dos
meios de comunicação viáveis, caso necessário.