A declaração dos direitos humanos garante no primeiro artigo que todos nascem iguais em direitos. No contexto atual brasileiro, o artigo não é efetivado, já que existem pessoas que enfrentam desafios para serem inclusos na sociedade brasileira e terem seus direitos assegurados, especificamente os refugiados, pois a legislação rígida do país dificulta a estadia desses imigrantes no território e a xenofobia impede o ingresso no mercado de trabalho.
Além do mais, a música da banda Tribalistas recita: “Atravessamos o mar Egeu, um barco cheio de...ciganos, como romanos sem Coliseu...”. A arte tendo como papel de demonstrar a realidade descreve metaforicamente a situação problemática que refugiados vivem por conta das leis nacionais, já que a travessia do mar Egeu significa a imigração e os ciganos são grupos que costumam viajar à procura de um novo lar, porém a frase “romanos sem Coliseu” demonstra a negligência que o Brasil possui em relação aos imigrantes e a permanência deles no país.
Ademais, uma venezuelana entrevistada pelo site G1 diz que o preconceito contra imigrantes dificultou sua admissão em um emprego, provando que a xenofobia impossibilita a entrada no mercado de trabalho, uma vez que estereótipos criados por brasileiros diminuem o real potencial que refugiados possuem e consequentemente fazem possíveis bons trabalhadores virarem desempregados.
Portanto, cabe ao governo criar leis em prol dos refugiados, modificando a constituição ou propondo emendas constitucionais, a fim de facilitar a garantia à moradia dos refugiados e esclarecer a população brasileira que imigrantes possuem capacitação para trabalhar, como a Alemanha, que criou uma lei à favor da imigração e que assegura o ingresso dos imigrantes no mercado de trabalho.