Bauman, em sua teoria sobre a vida líquida, desnudou a sociedade moderna e fez críticas aos comportamentos egoístas e superficiais da humanidade. Percebe-se essas questões no que tange à ausência de uma mobilidade urbana sustentável. Desse modo, torna-se evidente, como causa dominante, as pessoas se abrigando longe do local de trabalho, como em periferias, havendo, como consequência, um aumento do deslocamento diário. Desse modo, esses impasses devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada.
Em primeiro plano, é importante destacar que uma urbanização sem crescimento urbano é degradante. Pela industrialização crescente, a demanda de empregos é grande, culminando no êxodo rural, à qual essas pessoas que chegam na cidade acabam morando, como exemplo anteriormente dito, em periferias e trabalhando longe, como em centros urbanos. Por consequência, acabam elevando o número de horas em seu deslocamento diário, o que influi negativamente na mobilado urbana, contribuindo com trânsitos nas rodovias, por exemplo.
Assim, há também impactos ambientais causados pelos transportes públicos devido à esses ao aumento de horas diárias no deslocamento. Pois, conforme cresce o deslocamento diário, a emissão de gases poluentes na atmosfera também cresce. Causando uma elevada poluição atmosférica e contribuindo diretamente no efeito estufa, acarretando, como consequência, no aquecimento global.
Portanto, é mister que, por meio de verbas públicas, o Estado promova estruturas e oportunidades de emprego nas áreas mais distantes dos centros urbanos, como em periferias, com o objetivo de diminuir o deslocamento diário. E que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) promova o uso de combustíveis menos degradantes ao meio ambiente, como o álcool, que de acordo com o site de notícias A Cargo, diminui a emissão de carbono.