Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante á todos os indivíduos o direito á educação. No entanto, a educação á distância impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, convém analisarmos as principais consequências de tal inercial problemática para a nossa sociedade.
A educação é um fator essencial no desenvolvimento de um País. Seria racional acreditar que o Brasil tem um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é refletido na desigualdade social. Segundo a UNICEF 4,8 milhões de crianças e adolescentes não tem acesso à internet em casa. O dado correspondente a 17% da população brasileira. Diante do exposto vemos que a educação á distância acaba por negligenciar o mais importante, a própria educação do estudante, ainda que a carência de base educacional e o nível socieconômico impactam diretamente no aproveitamento dos conteúdos oferecidos.
Seria bom relembrar também a falta de investimento em pesquisas como impulsionador das dificuldades para que o ensino á distância se estabeleça com credibilidade no Brasil. De acordo com Kant, filósofo prussiano, "O homem é aquilo que a educação faz dele", e, diante de tal contexto, é notória a falta de aproveitamento dos alunos e a falta de funcionalidade da EAD.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Dessa maneira urge que o governo melhore a qualidade de aprendizado dos alunos construindo um sistema de rodízio semanal com aulas sem horário reduzido e sem ensino remoto, com atividades feitas em sala de aula e exercícios para serem entregues pessoalmente pelos alunos durante sua respectiva semana presencial, tendo assim, aproveitamento total de todos os alunos. A partir dessas ações, espera-se promover melhora na educação.