A série norte-americana "Barbie life in the dreamhouse", retrata o cotidiano de Barbie e seus amigos, em uma versão fictícia de Malibu, Califórnia, na qual
tem-se uma sociedade com padrões perfeitos. De maneira análoga, observa-se uma realidade vivenciada no Brasil em que existe um estigma relacionado aos padrões de beleza. Dessa forma, é vidente que tal imbróglio desenvolveu-se tanto pela manipulação midiática, como também pelo pensamento retrógrado.

Sob esse viés, vale ressaltar que a influência das mídias afeta drasticamente para a solidificação desse estereótipo idealizado. De acordo com Steve Jobs, a tecnologia move o mundo, já que através do ambiente digitalizado é possível ter informações de modo rápido e flexível. Nesse sentido, é perceptível que as massas digitais tem um imenso poder sob a população, uma vez que as diversas publicidades "jogadas" na rede tem grande visibilidade e repercussão o que, por conseguinte, é correspondido pelos usuários, a exemplo disso vê-se a popularização da lipo lad, cirurgia modeladora, a partir de propagandas realizadas por digitais influencers. Desse modo, faz-se necessária a reformulação dessa postura no âmbito digital de forma urgente.

Ademais, tal como as ações midiáticas, a mentalidade social arcaica é um fator proeminente para tal estigma. Segundo a arte grega, a anatomia humana deve ter um modelo de beleza a ser seguido. Nessa ótica, é notório que a concepção helênica ainda tem influência de maneira direta para com a sociedade brasileira contemporânea, visto que a aparência física define a inserção do indivíduo no ciclo social, tornando as pessoas que não incluem-se nesse ideal restritas. Diante do quadro exposto, é inadmissível que essa conjuntura continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, que para mitigar tal padronização, são necessárias medidas. Destarte, cabe as redes sociais como Instagram e tik Tok, enquanto formadora de opinião, fazer campanhas com a presença de influenciadores, por meio de "lives" e publicações semanais, a fim de desmistificar o padrão do corpo perfeito e implementar a diversidade. Outrossim, é coerente que o Ministério da educação promova debates em sala de aula. Assim, o Brasil hodierno distanciara-se dos padrões vivenciados em "Barbie".