Segundo o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Nesse contexto o ato de doar sangue representa um momento em que um indivíduo deixa de pensar em si mesmo para pensar no outro. Assim, mostra-se relevante pensar na doação de sangue no Brasil os obstáculos e as soluções, uma vez que a doação de sangue não faz parte do habito do brasileiro e a falta de campanha e propaganda que
atrapalha e dificulta o processo de ser solidário.
De início, é notório destacar que embora a doação de sangue seja um ato capaz de salvar muitas vidas, os brasileiros não adquiriram esse gesto como um hábito. Isso porque, o incentivo, o estimulo e a informação devem ocorrer desde a infância, e assim forma um maior contingente de doadores voluntários. Prova disso recai no estudo da neurociência que mostra que é nos primeiros anos de vida que pessoas criam seus valores e seus hábitos.
Ademais, cabe ressaltar que campanhas publicitárias não são frequentes e sem uma maior divulgação à população, o número de
doadores faz-se menor. Esse contexto envolve a falta de conscientização da população e os estigmas relacionados a ela que é um dos principais limitadores para o aumento da doação de sangue no Brasil, segundo especialista.
Portanto, a fim de minimizar os impactos dos problemas apontados, é urgente que o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação desenvolva campanhas nas escolas utilizando esforços educacionais e a orientação de país para a incentivação de ser doador. Outrossim, cabe a mídia que tem um papel imprescindível na
exposição de dados informativos sobre as campanhas de sangue, seja na televisão e internet, seja em áreas físicas, como outdoors. Assim, cria-se uma sociedade mais consciente, responsável e com novos hábitos, melhorando a qualidade de vida da sociedade.