O cantor Maggo cita em uma de suas músicas “...da murrinho nela, da murrinho nela...”. Na sociedade brasileira, a situação problemática descrita na obra contribui para persistência da violência contra a mulher, uma vez que a banalização da agressão normaliza o alto índice de mulheres violentadas pelo país e gera um descontrole de denúncias, de maneira que a justiça vira ineficaz por não resolver todos os casos.
Ademais, uma pesquisa do Conselho de Justiça afirma que a cada 10 mulheres, 7 já foram agredidas pelos companheiros, que prova o quão, infelizmente, é comum a continuidade da violência, principalmente física, que as mulheres sofrem, além dos números e da situação perigosa que mulheres vivem no Brasil serem encaradas sem estranheza.
Além de uma pesquisa feita pelo site Scielo comprovar que o número de denúncias arquivadas é maior do que processos ativos, mostrando que o judiciário é incapaz de trabalhar com o crescimento de acusações frutos da permanência da existência da violência contra a mulher e vulgarização de atos violentos contra pessoas do gênero feminino.
Portanto, cabe ao governo melhorar leis pré-existentes e seu julgamento, modificando os representantes e tempo de condenação, para efetivar a constituição e esclarecer à sociedade a necessidade em respeitar os direitos assegurados das mulheres, como a lei Maria da Penha que protege mulheres de agressões de diversos tipos.