No século XVIII, com a primeira Revolução Industrial, a forma como muitos trabalhos eram feitos, principalmente nas fabricas, mudou radicalmente, com a produção mais ágil, em maior quantidade e com menos mão de obra. No hodierno, estamos próximos da quarta Revolução industrial e cada vez mais, os serviços estão mais mecanizados, entretanto o desemprego está cada vez maior e a tendência é esse fator piorar ainda mais, dessa forma torna-se possível notar também o aumento do número de empregos informais e a necessidade de maiores especializações para a contratação em um emprego formal.
Primeiramente, com o avanço da tecnologia, cada vez mais ela é implementada, não apenas no uso pessoal, mas também em locais de trabalho, afim de facilitar e otimizar o tempo de serviço, entretanto sua implementação em algumas áreas, intensifica o desemprego estrutural, assim pode ser observado o exemplo da Revolução Verde, que com os maiores níveis de mecanização do campo, houve uma diminuição dos empregos formais e o aumento do desemprego, em consequência disso, de 2012 a 2019, ouve uma diminuição de quase dois milhões de vagas de emprego nessa área.
Outrossim, com a diminuição das vagas de emprego formal, torna-se necessário cada vez mais formações acadêmicas e especializações para facilitar a busca por empregos, visto que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sessenta e cinco por cento das pessoas desempregadas, não tem ensino superior. Entretanto, com a mecanização do trabalho, ter feito cursos e especializações na área de tecnologia, também contribui para a empregabilidade, considerando que dessa forma, o indivíduo terá mais facilidade em se adaptar ao uso de maquinas e de novas tecnologias.
Portanto, para a chegada da quarta Revolução industrial, é preciso que algumas medidas sejam tomadas, afim de minimizar os efeitos negativos da mesma. Com isso, faz-se necessário o Governo Federal disponibilize verbas para o investimento em instituições de ensino profissionalizantes e devem ser feitas ações público-privadas, visando a criação de novos postos de trabalho. Cabe também as ONGs promoverem cursos pré-vestibulares de forma gratuita, para facilitar o acesso de pessoas mais pobres ao ensino superior, para assim, tentar facilitar a integração no mercado de trabalho.