Não é de hoje que as mulheres tentam ser incluídas na pratica de esportes. Há anos tentam buscar espaço em algo tão simples, como jogar futebol ou ir à academia. Com o decorrer do tempo, as complicações ficam cada vez mais evidentes. Nunca deixará de ser necessário procurar caminhos para melhorar e ajudar nessa luta.
É essencial lembrar o fato de que elas são sempre dadas apenas como a esposa de alguém ou a dona de casa. Desde pequenas ensinadas de que seu lugar não é em uma quadra, por exemplo. A primeira vez que as mulheres tiveram participação em Olimpíadas, foi só em 1900, mas mesmo assim ainda haviam restrições. A maioria acaba ganhando somente pela beleza física, muitos ignoram a real forma de jogar.
Em 1932, Maria Lenk foi a primeira atleta brasileira que competiu na natação. Já nas Olimpíadas de Tóquio em 1964, apenas uma mulher representou o Brasil. A grande sexualização, o jeito que são tratadas como inferiores em relação aos homens, a desigualdade salarial, o machismo presente durante o dia, o assédio e a falta de visibilidade também contribuem para apenas 40% delas no esporte.
Portanto, medidas são necessárias para solucionar esse problema. Começando pelas crianças e jovens, incentivando-os nas escolas. Canais de denúncia para mulheres e aplicativos que falassem sobre esse assunto. A intenção deverá partir principalmente do Estado. A igualdade precisa ser entendida o mais rápido possível. Nunca escondendo as conquistas que elas lutaram para conseguir.