O Brasil demonstra-se uma país com grande capacidade de desenvolvimento em tecnologias e desempenho socioeconômico, ainda que as mesmas estejam desproporcionalmente distribuídas entre o território nacional, gerando uma espécie de aglomerado de desenvolvimento e recursos em poucos locais, em especial nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, deixando para trás norte e nordeste, proporcionando desigualdades entre as regiões da nação brasileira,

Norte e Nordeste sofrem constantemente atrelados à exclusão social e a propagação cultural histórica de que as regiões mais ao sul são modelos ideais de vida, vivendo ofuscadas e discriminadas, tendo seu desenvolvimento freado ou mesmo ofuscado, ainda que obtenha elevados índices educacionais e de recursos naturais, verdadeiros tesouros para qualquer nação denominada com o termo “primeiro mundo” e de grande valor para a contribuição do país como um todo.

Ademais, historicamente os povos das regiões mais ao norte sempre lutaram contra as dificuldades territoriais, como a fome, a miséria, e com altas taxas de emigração para os grandes centros, assumindo papéis de submissão no processo capitalista, saído atrás na “corrida” pelo desenvolvimento com relação as demais regiões, com menor índice de desenvolvimento humano e investimentos, tendo reflexo na nossa sociedade atual, onde apesar do cenário ser outro, a concepção errônea tende a permanecer evidente e com tendência a perdurar.

Portanto, medidas de combate devem ser articuladas para progressivamente diluir essas desigualdades. Como alternativa principal, a distribuição de incentivos e tecnologias para criar novos centros urbanos de referência, ou a adequação dos pré-existentes, através de estímulos do governo federal aliado aos governos estaduais, bem como ações iniciadas no setor educacional, como palestras, na grade curricular e conscientização através das grandes mídias, como rádio, televisão e internet, a fim de proporcionar um país igualitário e proporcional a sua população.