É notório, no contexto atual de um mundo globalizado e com maior facilidade ao acesso a redes sociais, a grande influência que estas causam em nosso cotidiano. Principalmente àqueles que estão em maior contato com elas, que, de acordo com a pesquisa realizada pela Royal Society for Public Health(Instituição de saúde pública do Reino Unido), são os indivíduos de 14 a 24 anos.
Em razão de tamanha influência exercida pelas redes sociais, estas vêm afetando, de modo negativo, a cabeça de nossa sociedade. Pois além de um meio de comunicação e compartilhamento de notícias, elas também vem se mostrando uma ditadora de regras, padrões de beleza e estereótipos. Tamanha autoridade em nossas vidas acabam causando extrema necessidade de aceitação, principalmente em jovens, que, por não conseguirem alcançar esses padrões "ideais" resultam no desenvolvimento de doenças como ansiedade e depressão.
A saúde mental, dita por muitos como "frescura", é tão importante quanto a saúde física, já que, esta afeta também os meios físicos, emocionais e sociais do indivíduo. Conforme dados divulgados pela OMS, o suicídio é a 2° causa de morte de jovens entre 14 e 24 anos de idade. De acordo com o filósofo Friedrich Hegel "O Estado deve proteger seus "filhos"", entretanto, a saúde mental da população vem sido depreciada pelo governo há muito tempo.
Em síntese e em virtude das situações mencionadas, é necessário um maior investimento em órgãos responsáveis pelo cuidado da saúde mental da população, como também em campanhas, na tentativa de dilapdar a imagem de "perfeição" imposta pelas mídias, com a finalidade de obtermos um emocional mais estável e, consequentemente, diminuirmos o indíce de doenças mentais como ansiedade e depressão. Dessa forma, o estado poderá, finalmente, proteger seus "filhos", assim como propôs Hengel.