A leitura além de ensinar nos transforma, nos torna pessoas mais criativas, evolui o nosso vocabulário, nos faz mais felizes e nos traz mais conhecimento. O hábito de ler faz com que possamos ver o mundo com outros olhos. Apesar dela agir como agente transformador, o acesso não é para todos e a desigualdade torna a leitura inacessível para a classe mais baixa.
No livro Fahrenheit 451, conta uma história distópica, em uma sociedade, que as pessoas não podiam ler e nem possuírem livros, pois eles geravam conhecimento e o conhecimento trazia infelicidade. Na realidade isso também acontece, com o avanço do capitalismo os preços dos livros estão cada vez mais alto,tornando dificilmente o acesso.
A constituição afirma que todos têm direito à educação, mas todos sabemos que não é bem assim, algo que nos traz tanta sabedoria, só está disponível para pessoas de classe mais elevada. A classe mais baixa acaba ficando para trás intelectualmente e sendo comprometida de não usar a leitura como forma de lazer.
O MEC junto com o Governo, deveria investir na disponibilização da leitura por meio da construção de bibliotecas públicas ou até mesmo, em um mundo tão globalizado, a criação de sites e aplicativos de leitura que pudessem ajudar a todos de forma prática e de boa qualidade. Assim todos teriam acesso à leitura e o poder da transformação se tornaria em uma escolha.