Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Todavia, quando se observa a questão dos desafios do processo de alfabetização, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista não é constatado na prática e essa problemática está se desenvolvendo devido, sobretudo, pela falta de expectativa de vida da população e as desigualdades sociais. Logo, são necessárias medidas governamentais no combate a esse mal do século XXI.

Com efeito, em meio a um país que não põe uma devida importância à educação, a população brasileira se vê com uma baixa expectativa de vida e assim a taxa de alfabetização não cresce. Em relação a isso, segundo o filósofo norte-americano John Dewey, " A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é preparação para a vida, é a própria vida". Com isso, à falta de uma educação adequada, exclui oportunidades profissionais e deixa o indivíduo menos capacitado socialmente. Portanto, deve-se informar a população sobre os problemas do analfabetismo no Brasil.

Ademais, o processo de desigualdade social se vê através da história. Na Idade Moderna, por exemplo, à classe proletária não obtinha um acesso à uma educação de qualidade e assim, eram obrigados a trabalhar nas fábricas sem nenhum direito. Hoje, de certo modo, esse viés ainda persiste na sociedade, quando jovens se vêm obrigados a deixar os estudos para ajudar a família financeiramente. Assim, o Governo deve dar mais atenção a essa situação preocupante.

Destarte, a questão dos desafios do processo de alfabetização, são um problema grave e precisa ser combatido no Brasil. Para isso, o Ministério da Educação deve alertar a sociedade sobre os problemas da falta de educação adequada por meio de propagandas, veiculadas na televisão e nas redes sociais, com a participação de educadores e celebridades que sofreram com esse problema, com o fito de informar as pessoas sobre os males do analfabetismo. Além disso, o Governo -órgão responsável por garantir o bem-estar social- deve destinar recursos financeiros para as instituições de ensino, para melhor atender a população. Desse modo, com essa medidas, os desafios do processo de alfabetização serão diminuídos e o analfabetismo deixará de ser um mal para o século XXI.