A partir da Segunda Revolução Industrial, as grandes empresas começaram a aumentar sua produção e investir em publicidade, o que desencadeou o consumismo, forte característica do capitalismo que gera diversas consequências para o meio social e ambiental, desafio que se faz presente até hoje no Brasil.
Segundo o sociólogo Max Weber, a sociedade capitalista é caracterizada pelo desespero por lucro, fazendo com que abusem da influência da mídia por meio de propagandas que tornam determinados itens temporariamente atrativos, porém, muitos deles não são tão necessários como aparentam, tornando assim seu consumo desnecessário. Outra estratégia é as marcas lançarem produtos novos com certas melhorias e induzirem a ideia de que certos manufaturados já estão obsoletos, para garantir a venda dos lançamentos.
Também vale destacar que, o consumo exagerado é responsável por danos imensuráveis à natureza. De acordo com o ativista indiano Mahatma Gandhi, a Terra tem o suficiente para prover as necessidades individuais dos homens, mas não para suprir suas ganâncias. Tendo em vista essa ideia, aumenta cada vez mais a demanda por matéria prima para a fabricação de bens, dessa forma, têm-se a devastação dos recursos naturais somado ao descarte irregular por milhares de brasileiros resultando na poluição do meio ambiente.
Portanto, é clara a necessidade de fortalecer a prática de um consumo consciente no país. É dever das ONG's ambientais realizarem campanhas no intuito de informar as pessoas a importância de consumir de forma consciente e incentivá-las a apoiar causas ambientais. Além disso, cabe ao Estado limitar a publicidade nos meios de comunicação para diminuir o estímulo a aquisição exacerbada.