De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool mata, anualmente, mais de três milhões de cidadãos em todo o mundo. Nessa perspectiva, seu consumo e dependência vêm aumentando ao longo dos anos, pois ele é visto como um "caminho para a felicidade" e a "solução para os problemas".
É importante destacar que em função da sobrecarga emocional e a pressão imposta sobre as pessoas no século XXI, é mais frequente a tendência a recorrer ao uso de substâncias psicotrópicas como o álcool, como uma válvula de escape para as adversidades da vida, visto que elas proporcionam a sensação de alívio e prazer momentâneos. Dessa forma, fica claro a necessidade de práticas como terapia, meditação, lazer e exercícios físicos para buscar o equilíbrio entre corpo e mente, evitando provocar distúrbios na saúde como doenças físicas e psicológicas.
Ademais, convém destacar a intensa influência da mídia em questão das propagandas que ainda romantizam o uso de bebidas alcoólicas, as quais as relacionam com momentos felizes, agradáveis e comemorativos da vida. Por essa mesma influência, a ingestão de tais bebidas se torna precoce na sociedade, dando aos adolescentes a ideia de que elas trazem o divertimento e quem as consome torna-se "descolado", a partir disso, cria-se a necessidade de fazer o uso dessas para se sentir incluído em um grupo social, perder a timidez e ganhar confiança para interagir.
Portanto, é evidente a carência de condutas sobre o consumo consciente de álcoois. Cabe ao Ministério da Saúde reservar um horário nobre nas redes televisivas para ressaltar os impactos negativos do uso do álcool através de entrevistas com médicos, além de regulamentar as propagandas, a fim de educar a população e diminuir a glamorização feita pela indústria cinematográfica.