É indiscutível que as doenças psicológicas vem se agravando cada vez mais. O Brasil é o 5° país com a maior taxa de pessoas com depressão. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta 5,8% da população brasileira.
Anteriormente, a depressão era conhecida apenas como mitos e supertições. Foi apenas em meados do século XIX que os distúrbios mentais foram reconhecidos como doença. Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a falta de recursos, a falta de profissionais treinados e o estigma social associado aos transtornos mentais.
Enquanto no mundo houve uma redução nas mortes por suicídio nos últimos anos, em cerca de 32%, o Brasil segue na contramão desta tendência, tendo registrado entre 2006 e 2015, um aumento de 24% no número de suicídios cometidos pela população de 10 e 19 anos. Merecem atenção fatores como, consumo de álcool e outras drogas entre os jovens, bem como bullying e pessoas com quem o jovem conversa.
Em virtude dos fatos mencionados, tratar a depressão como doença é um dos principais passos para se reverter este quadro. Também é necessário o apoio do governo com verbas para auxiliar no tratamento da depressão. É preciso lembrar que a depressão é uma doença crônica como outra qualquer e que é sempre importante estar atento aos sinais e não esperar o próximo mês conhecido como "Setembro Amarelo" chegar para que seja demonstrado empatia pelo outro. Ao perceber sintomas de depressão, deve-se fazer um acompanhamento médico e iniciar o tratamento com terapias e remédios com a supervisão do médico e do parente próximo do paciente.