Vida na terra: uma ideia cada vez mais distante.

Segundo Hans Jonas, o homem tem o dever moral de preservar a natureza para as futuras gerações. Partindo deste pressuposto, é notório que o dito pelo filósofo alemão difere da realidade hodierna, caso se tenha em vista as sérias consequências trazidas por um cenário caótico no quesito ambiental. Sendo assim, faz-se mensurável que, a negligência dos políticos em relação a este assunto e o contínuo descaso da sociedade são fatores que provocam o agravamento do quadro em questão.

De acordo com o escritor Eça de Queirós, políticos e fraudas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo. Tal afirmação, exemplifica que grande parte das agravantes dos problemas ambientais, pode se dar pela falta de interesse dos governantes em cuidar de assuntos desse cunho, gerando, assim, uma realidade cada vez pior.

Ademais, outro fator contribuinte para tal situação, tem-se a não cooperação das pessoas no plano de ajudar o planeta. Um número exorbitante de florestas desmatadas, a crescente poluição atmosférica pelos gases lançados por veículos e as queimadas, transformando, assim, solos inférteis, demonstra tamanho desinteresse populacional.

Em suma, é visível que, caso a situação prossiga, a vida humana está em sua contagem regressiva na terra. Sendo assim, necessário se faz que o Governo Federal e o Ministério do Meio Ambiente, crie rigorosas políticas ambientais, a fim de mostrar uma possível reversão na situação atual. Logo, juntamente com a colaboração de todos na sociedade, criando, também, uma nova perspectiva sobre o meio ambiente e os cuidados que se deve ter. Contudo, espera-se com isso, a melhoria do quadro que se tem hoje e uma possibilidade de novos dias sustentáveis para o planeta.