Atualmente, o Brasil enfrenta vários problemas, entre eles: a pobreza e as drogas. Esses dois grandes problemas fragilizam a fina parede que divide Infância e o amadurecimento, forçando, por conseguinte, crianças a se tornarem adultas precocemente e tomarem as responsabilidades da vida para sobreviver ou satisfazer a dependência química, sua ou de sua família, trabalhando nas ruas de noite em um dos mercados mais sujos e depreciativos do mundo, a prostituição.
Em uma pesquisa feita pela UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em 2010, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil, principalmente na região nordeste do país.
Após a Copa do Mundo da FIFA de 2010, o chamado “turismo sexual” – estrangeiros vem ao Brasil com o objetivo de procurar garotas ou garotos de menores que vendem seus corpos em troca de drogas ou dinheiro - se tornou uma das grandes “atrações” do nordeste brasileiro.
Não obstante, não é suficiente apenas retirar crianças e adolescentes da prostituição, pois, crianças e adolescentes que assistiram sua infância lhes ser arrancada, provavelmente sofrerão de sequelas psicológicas no futuro senão receberem a ajuda necessária por psiquiatras com urgência, adultos com a mente formada nessa realidade sofrem de problemas psicológicos, algo assim na infância pode acarretar a algo muito pior mais para frente.
O estatuto da criança e do adolescente (ECA) serve para preservar a infância e esse mercado de corpos é um crime contra a constituição brasileira de 1988 e uma tragédia contra a humanidade. O governo deve visar programas econômicos que busquem retirar essas crianças da situação de miséria que as prendem nesse mercado, resultando em condições de vida decentes, sobrando à população a responsabilidade de denunciar traficantes, donos de casas noturnas e todos aqueles que perpetuam essa horrenda realidade de alguma forma - ficando calado ao presenciar ou contratando tais serviços - além do apoio psicológico necessário as crianças abusadas sexualmente buscando evitar quadros psicológicos sérios mais tarde