Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeito, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o estigma relacionado as doenças mentais apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de Mare. Esse cenário antagônico é fruto tanto do preconceito de uma parcela da sociedade que julga por exemplo, a depressão como “frescura”, quanto da falta de informação sobre os transtornos mentais. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Precipuamente, é fulcral pontuar que esse preconceito deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à ausência de atuação das autoridades como a falta de informação para a sociedade, a desigualdade social, assim, aumentando a desinformação e consequentemente o preconceito. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar a falta de campanhas nas escolas ou através de publicidade, e a falta de recursos, como promotor do problema. Partindo desse pressuposto, a depressão vem crescendo ano após ano no Brasil, fazendo com que seja o país mais depressivo da América do Sul. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a falta de campanhas, contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o Estigma, o preconceito, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Saúde, que será revertido em campanhas e na contratação de mais profissionais da saúde, através de informar através da mídia e de campanhas, para que a sociedade entenda que não é “frescura” e sim um assunto muito sério, e que o preconceito tem suas consequências. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do Estigma relacionado as doenças mentais, e a coletividade alcançará a Utopia de More.

Oi, @Pekenot, tudo bem? Se quiser que eu corrija sua redação, me avise.

Felipe082 escreveu:Oi, @Pekenot, tudo bem? Se quiser que eu corrija sua redação, me avise.

oi tudo sim, e quero sim, desde já agradeço

Miniglossário
Desvio: problema de gramática ou de convenções de escrita.
Falha: problema de estrutura sintática.
Inadequação: problema de coesão.
Monobloco: redação constituída por um único parágrafo, configurando um bloco maciço de períodos sem qualquer organização paragráfica identificável.
Operadores argumentativos: elementos que são responsáveis pelo encadeamento dos enunciados, estruturando o texto e determinando a orientação argumentativa.
Parte embrionária: introdução, argumentação ou conclusão muito curta devido a sua pouca produção.
Sem direção: redação que apresenta informações, fatos e opiniões de forma caótica ou desconexa, isto é, um aglomerado de palavras, frases ou ideias que não se articulam entre si em defesa de um ponto de vista.
...
...
Correção da redação
Usuário(a): @Pekenot

Tipo de correção:
(X) Detalhada
(X) Completa

Legenda:
desnecessário ou redundante
(elementos da proposta de intervenção)
erro correção
linguagem confusa
mandou bem
"melhorável"
(w): observação
repetição

Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeito perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e de problemas (1). No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o estigma relacionado as às doenças mentais apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de Mare More. Esse cenário antagônico é fruto tanto do preconceito de uma parcela da sociedade que julga, por exemplo, a depressão como “frescura”, quanto da falta de informação sobre os transtornos mentais (2). Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do de que ocorra o (3) pleno funcionamento da sociedade. (4)
Precipuamente, é fulcral (5) pontuar que esse preconceito deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências (6). Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à ausência de atuação das autoridades, como a falta de divulgação de informação para a sociedade, a desigualdade social vem, assim, (7) aumentando a desinformação e consequentemente o preconceito (8). Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. (9)
Ademais, é imperativo ressaltar a falta de campanhas nas escolas ou através (10) de publicidade, e a falta de recursos, como promotores (11) do problema. Partindo desse pressuposto (12), a depressão vem crescendo ano após ano no Brasil, fazendo com que seja o país mais depressivo da América do Sul (13) (14). Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a falta de campanhas, contribui para a perpetuação desse quadro deletério. (15)
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira (16). Dessarte (17), com o intuito de mitigar o Estigma estigma (finalidade), o preconceito, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União (TCU) (agente) direcione capital que, por intermédio do Ministério da Saúde (agente) (18), que será revertido em campanhas e na contratação de mais profissionais da saúde (ação), através de informar através da mídia e de campanhas (meio), para que a sociedade entenda que não é “frescura”, e sim um assunto muito sério, e que o preconceito tem suas consequências (finalidade). Desse modo (19), atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do Estigma estigma relacionado as doenças mentais (detalhamento) (20), e a coletividade alcançará a Utopia utopia de More (21).

Observações:
(1) Não recomendo esse repertório. É muito genérico. Mas pode usar, se quiser. Melhor isso do que nada.
(2) Muito bem! Antecipar os seus argumento fortalece o projeto de texto.
(3) Não use a estrutura a fim de + substantivo.
(4) Sua introdução, embora "batida", é boa.
(5) Não há nada de errado aqui, mas lembre-se: você não precisa tentar escrever como Machado de Assis para tirar 1000. Às vezes palavras mais simples são melhores do que as eruditas.
(6) Nesse caso, não é só uma questão de escolha vocabular. Isso é pura prolixidade. Sempre retire o que não acrescenta nada ao texto.
(7) O "devido à" já estabelece uma relação de causa e consequência, então o "assim" é completamente desnecessário.
(8) Essa frase não fez muito sentido. Não ficou claro qual é a relação entre a desigualdade social e a falta de divulgação de informações por parte do Estado.
(9) A argumentação desse parágrafo é vaga. É visível que você está usando um modelo pronto. Não que isso seja necessariamente ruim, mas, se você escolhe trabalhar com argumentos coringas, é preciso tomar cuidado para que tudo encaixe direitinho.
Além disso, há uma "intersecção" entre a ideia central do D1 e a do D2, pois ambos abordam a desinformação como um ponto central. É um problema grave na progressão temática. Atenção ao projeto de texto!
(10) Quando o sentido for esse, prefira "por meio de", "por intermédio de", "mediante" ou "a partir de".
(11) O sujeito tem dois núcleos (composto), logo o verbo deve estar no plural.
(12) Você não está partindo daquele pressuposto.
(13) Fonte?
(14) Essa frase foge do foco do parágrafo. Expositiva demais, desarticulada ao raciocínio e absolutamente dispensável.
(15) Novamente, a argumentação deixou a desejar. Como nenhuma ideia foi suficientemente aprofundada, o parágrafo como um todo ficou superficial. Procure seguir esta estrutura: tópico-frasal (apresentação da ideia central) + comprovação (embasamento da ideia central) + aprofundamento (desenvolvimento mais aprofundado do argumento) + fechamento (conclusão do raciocínio).
(16) Frase genérica.
(17) Evite usar dois conectivos de mesmo valor - conclusivo, nesse caso - de forma tão próxima.
(18) O corretor do ENEM até poderia contar isso como meio, mas para mim é um segundo agente disfarçado.
(19) Não repita conectivos. "desse modo" já apareceu no D1.
(20) Proposta completa, parabéns!
(21) Boa retomada!

Notas:
C1 - 120
Justificativa: há alguns desvios gramaticais.
C2 - 160
Justificativa: não há nenhum repertório produtivo.
C3 - 120
Justificativa: a argumentação e a organização poderiam ser fortalecidas. Há problemas no projeto de texto.
C4 - 160
Justificativa: boa articulação, com poucas inadequações. Há algumas repetições.
C5 - 200
Justificativa: proposta com todos os elementos necessários.

Total - 760
Continue praticando!!! Conte comigo para melhorar!!!


Referências
Material de leitura dos corretores do ENEM: apostila-manual-de-leitura-dos-corretor ... 15107.html
através x por meio de: https://brasilescola.uol.com.br/gramati ... %A7%C3%A3o.

...
Se puder, doe para o projeto, por favor: donation/index.html
Os usuários que contribuírem terão benefícios no meu sistema de correções.

Materiais de apoio sugeridos para você:

Competência 1
Vírgula e outros sinais de pontuação (opcional):

Competência 2
Repertório sociocultural (opcional): repertorio-sociocultural-c2-t15074.html

Competência 3
Exercícios sobre habilidades argumentativas: exercicios-sobre-habilidades-argumentat ... 28899.html
Lógica da argumentação: logica-da-argumentacao-c3-t15124.html
Projeto de texto: projeto-de-texto-c3-t15094.html

Bons estudos!

Muito@Felipe082, muito obrigado, sou péssimo em redação, nunca gostei de fazer, por isso peguei um modelo pronto...

Imagina! Entendo sua preferência pelo modelo pronto, mas não acho que você seja péssimo. Você só precisa praticar um pouco mais. Confio no seu potencial