A partir de tal cenário, vale ressaltar a carência de políticas públicas que notifiquem a população informações e auxílios relacionados à saúde mental. Porquanto, o suporte do estado é crucial para mitigar em eventuais problemas nesse meio, como ocorre na série norte-americana “O gambito da rainha”, na qual a Alice Harmon, mãe biológica da protagonista, com transtornos mentais e sem apoio algum — seja familiar, seja estatal — tentar suicídio ao chocar o carro em que estava Beth Harmon a um caminhão, ação que poderia ser evitada caso obtivesse ajuda. Nesse sentido, é inaceitável que um país signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos permita tamanho descaso com essa parcela fragilizada do Brasil.
Ademais, no presente contexto a sociedade brasileira se encontra gradativamente mais individualista e segregacionista. Conforme o sociólogo George Simmel, é predominante na atual esfera social a atitude "blaser" — ação de ficar alheio aos problemas contemporâneos —, o que revela a insuficiente preocupação da população em combater o crescimento de tal vicissitude, muitas vezes ocasionando um preconceito e a culpalisação da vítima de doenças mentais, assim como no livro “O alienista” de Machado de Assis, o qual apresenta a história de um médico que interna inúmeras pessoas em um hospício por não saber lidar com a diferença desses indivíduos. Desse modo, a mobilização social geral é fundamental para que o olhar preconceituoso em relação à saúde mental seja atenuado.
Infere-se, em suma, que a questão do bem-estar mental tenha mais notoriedade no Brasil, assim como era proposto pelo movimento surrealista. Portanto, cabe ao Poder Executivo a criação de um projeto de lei, por meio de mídias digitais e pontos físicos municipais, para promoção de informações e suporte acerca da saúde mental, com enfoque na sensibilização das famílias para se comunicarem mais sobre o assunto. Dessa forma, será possível modificar o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada