A Revolta da Vacina explorou o desenvolvimento do movimento anticientífico, que contrariava a eficácia da vacina da varíola. Este movimento é um dos vários desportos que procuram desafiar e desvalorizar a ciência. Também ocorre na negação da gravidade de doenças, de alterações climáticas e no movimento terraplanista. Além disso, essa mobilização é formada por pessoas que sequer possuem algum conhecimento no assunto. Em vista disso, é claro que a falta de compreensão da metodologia científica e o desenvolvimento da Internet, tem divulgado teorias da conspiração e teorias negacionistas, intensificando a desconfiança das pessoas sobre o pensamento das ciências sociais.
Em uma primeira análise, é importante ressaltar que um dos principais motivos desse impasse é o baixo investimento em pesquisa científica nacional, onde muitas verbas para estudos em universidades foram cortadas e pesquisas não são estimuladas por governantes e pessoas do meio científico.
Sendo seguido, diretamente, pelo grande número de fake news circulando pela população, implicando com que uma parcela da população duvide de certos temas, pela falta de entendimento e conscientização. Essa falta de conscientização ficou clara durante todo o ano de 2020, na pandemia do Covid-19, onde foram divulgadas informações falsas sobre a eficácia da vacina e sobre medicamentos cuja eficiência não era confirmada.
Assim sendo, o aumento da desconfiança no pensamento científico no Brasil é resultado de uma falta de conhecimento sobre o assunto. Portanto, é necessário que ministério da ciência e tecnologia invista severamente em projetos que informem sobre as contribuições científicas dos pesquisadores para a população, por meio de vídeos, posts e comerciais espalhados por televisões e redes sociais, para que assim fosse possível evoluir o conhecimento científico da população.