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Por francis
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#53763
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
  1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
  2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
  3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
  4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
  • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
  • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
  • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
  • apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Na década de 1970, o Brasil não era apenas um país pobre. A maior parte dos seus municípios era habitada por elevada concentração de pobres, e a carência de serviços essenciais era generalizada. Nos últimos quarenta anos, ocorreu sensível melhora nas condições de vida das cidades brasileiras. A renda per capita aumentou, a concentração de pobres diminuiu e a cobertura de serviços de infraestrutura física, bem como a oferta de médicos e os níveis de escolaridade melhoraram sensivelmente. Entretanto, a desigualdade de riqueza entre os municípios brasileiros permaneceu rigorosamente estável, a desigualdade territorial da concentração da pobreza aumentou e diminuíram as desigualdades no acesso a serviços básicos de energia elétrica, água e esgoto, coleta de lixo e níveis de escolaridade.

A trajetória da melhora teve, contudo, marcada expressão regional. Nos últimos quarenta anos, ela se iniciou nos municípios mais ricos, nos quais a universalização dos serviços antecede – em muito – a expansão da cobertura aos demais. A melhora das coberturas nas Regiões Sul e Sudeste constitui o primeiro ciclo de expansão para todas as políticas, ainda que com ritmos diferentes para cada política setorial. A melhora da cobertura para as Regiões Sul e Centro-Oeste constitui o segundo ciclo de expansão para todas as políticas. Por fim, as Regiões Norte e Nordeste são a última área de expansão da oferta de serviços.
ARRETCHE, M. Trazendo o conceito de cidadania de volta: a propósito das desigualdades territoriais. In: ARRETCHE,
M. (Org.). Trajetórias das desigualdades: como o Brasil mudou nos últimos cinquenta anos.
São Paulo: Ed. Unesp/CEM, 2015 (adaptado).
TEXTO II
ENEM DIGITAL 2020 O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil.jpg
https://www.hojeemdia.com.br - Acesso em:1 de ago. 2020 (adaptado).

TEXTO III
O IBGE divulgou dados sobre a renda em cada estado em 2019. A pesquisa mostrou uma disparidade grande entre as diferentes unidades da federação. Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem como os locais com maior rendimento domiciliar per capita.

Além de mostrar as distâncias entre cada estado, os números do IBGE revelam disparidades expressivas entre as regiões brasileiras no ano de 2019. Em especial, fica evidente o menor rendimento por pessoa em estados das Regiões Norte e Nordeste.

Todos os estados das Regiões Norte e Nordeste tiveram rendimentos per capita menores que os estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em 2019. Isso significa que os 16 estados do Brasil com menor renda domiciliar per capita foram os 16 estados pertencentes às Regiões Norte e Nordeste.
Da mesma forma, as 11 unidades com maior rendimento em 2019 são as que compõem Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br.
Acesso em: 30 set. 2020 (adaptado).
TEXTO IV
Qual momento específico da ocupação do território brasileiro acentuou de modo mais relevante as desigualdades sociais?
Santos –
A globalização. Ela representa mudanças brutais de valores. Os processos de valorização e desvalorização eram relativamente lentos. Agora há
um processo de mudança de valores que não permite que os atores da vida social se reorganizem.
Até a classe média, que parecia incólume, está aí ferida de morte.

Em "O Brasil" o sr. diz que a globalização agrava as diferenças regionais brasileiras. Até que ponto ela também integra?
Santos –
Ela unifica, não integra. Há uma vontade de homogeneização muito forte. Unifica em benefício de um pequeno número de atores. A integração é mais possível do que era antes. As novas tecnologias são uma formidável promessa. A globalização é uma promessa realizável e a integração será realizada.
Entrevista de Milton Santos em 2001. Disponível em:
folha.uol.com.br. Acesso em: 18 jul. 2020.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.

Experimente corrigir uma redação para ver como você aprenderá MUITO mais...
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Por ENRICOSZ
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#107965
No filme Brasileiro "Que horas ela volta?" é retratada a história de Val, uma mulher nordestina que devido ao desemprego teve de abandonar sua região rumo a uma metrópole, com o intuito de promover o sustento de sua filha - a qual ficou aos cuidados da vó-. Embora ficcional, a obra é um recorte da realidade de milhares de Brasileiros, que sofrem da mesma mazela que Val: A disparidade de oportunidades entre as regiões. Diante desse contexto, torna-se urgente analisar a origem dessa problemática, bem como as implicações dela na conjuntura nacional.
É fundamental, inicialmente, destacar que o Brasil se "desenvolveu" privilegiando determinadas regiões em detrimento de outras. Isso se deu, em função de uma lógica capitalista imediatista, a qual beneficiava superfícies que apriori apresentavam condições para a geração de renda, tal fenômeno pode ser contemplado desde os primeiros contatos da nação com a urbanização. Por exemplo, em Minas Gerais, no século XVII, a presença do Ouro, atraiu milhares de pessoas, gerando demanda de serviços, dessa maneira fomentando economicamente a área. Logo, pode-se inferir que: o grau de desenvolvimento de uma região, na atualidade, é um subsequente de decisões de matriz capitalistas, desprovidas de equidade.
É valido, ainda, analisar os efeitos dessa falta de homogeneidade supracitada. Nesse sentido, pontua-se a exclusão dos indivíduos pertencentes a regiões ainda não desenvolvidas. Tal questão pode ser explicada, pois são nos grandes centros urbanos que residem os grandes centros culturais. Ou seja, a população que não pertence a aquele meio -metrópole- , acaba também isolada da cultura e do lazer. Com isso, ferindo o artigo 6° da Constituição Federal, que garante o acesso a esses. Esse dilema é tão urgente que já foi retratado por Milton Santos no conceito de: "Cidadanias mutiladas" que explicita como a democracia só é de fato efetivada quando atinge a todo o corpo social, não apenas a metrópole.
Torna-se, portanto, imprescindível gerar equidade entre as regiões. Para tanto, urge que o governo Federal, por intermédio do ministério do desenvolvimento regional, localize e desenvolva as potencialidades de cada região. Por meio, de uma conferência com os principais economista de todo o Brasil, para assim direcionar adequadamente os recursos, gerando o maior desenvolvimento de cada região através de estatais. Esse investimento deverá ser proporcional as necessidades de cada região, a fim me mitigar os males do passado. Feito isso, outras "Vals" do Nordeste não precisão deixar sua terra natal em busca de dignidade.
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Por thlacerda
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#113022
Na obra "Utopia", do escritor Thomas More, é retratada a história de uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza -se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa, na verdade, é o oposto do que o autor prega, visto que a desigualdade entre as regiões do Brasil apresenta alguns desafios que impedem a concretização da teoria de More. Dessa forma, convém analisar e discutir a falta de atitude do governo e a desigualdade social como fatores que corroboram a problemática em questão.
Sob esse viés, é importante destacar a princípio que a falta de atitude do governo é um fator preponderante para a ocorrência dessa problemática. Nessa perspectiva, segundo o filósofo Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso no corpo social. No entanto, ao se analisar o contexto nacional, vê-se uma lacuna entre a teoria e prática nacional, visto que o assunto é pouco debatido no âmbito midiático, acarretando o aumento do problema no país e danos psicológicos a parte da população. Dessa forma, devido à carência de visibilidade dada a questão, a problemática se mantém no Brasil.
Ademais, verifica-se a desigualdade social como mais causa do revés. Sob a perspectiva, segundo a escritora Marina Colasanti na crônica "Eu sei, mas não devia", a sociedade moderna banaliza os seus problemas sociais. Nesse contexto, ao tomar por base a ideia sobredita, confirma-se tal ponto de vista no tocante à falha aplicação da Constituição. Logo, devido à inércia institucional, o problema é agravado no país.
Infere-se, portanto, a necessidade de combater os problemas enfrentados pelo desafio de reduzir a desigualdade entre as regiões do Brasil. Para isso, é necessário que o Governo, a exemplo da TV, internet e rádio, promova, por meio de campanhas e debates. Tal atividade possui intuito de divulgar a realidade da vida de milhões de brasileiros que enfrentam a pobreza, para conscientizar o povo da invisibilidade daqueles na mídia.
Desse modo, espera-se uma sociedade mais justa e igualitária.
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Por Barto
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#128279
A Constituição Federal de 1988, chamada de "Constituição Cidadã", criou mecanismos com vistas a democratizar e incentivar a participação popular efetiva na gestão pública. Nesse sentido, tal participação e dá por meio dos conselhos de gesta, do orçamento participativo e da parceria entre governo e sociedade.
Inicialmente, importa destacar que os conselhos de gestão são mecanismos de interface entre o Estado e a sociedade. Em vista disso, é preciso considerar que os conselhos gestão funcionam como um elo de ligação entre a população o Estado, assumindo co-gestão das políticas públicas. Logo, é válido afirmar que a tomada de decisão é partilhada entre representantes do governo e da sociedade, ambos assumem a tarefa de propor, negociar, decidir, implementar e fiscalizar a realização do interesse público.
Outro mecanismo importante no processo participativo na gestão pública é o orçamento participativo. com efeito, o orçamento participativo é o a modalidade de democracia participativa que permite os cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos através da participação comunidade na tomada de decisão acerca da distribuição, alocação e execução dos recursos públicos. Assim, o orçamento participativo reforça a transparência das ações públicas por meio a publicação de informações orçamentárias e pela prestação de contas do Estados aos cidadãos.
Por fim, convém mencionar que a parceria entre governo e sociedade desempenha um papel significativo no combate à desigualdade socioespacial. Nesse contexto, pode-se afirmar que tal parceria promove ações conjuntas que abordam disparidades econômicas, educacionais, infraestrutura, de saúde e acesso a serviços básicos entre diferentes regiões ou grupos.Dessa maneira, a parceria entre governo e sociedade e de fundamental importância m uma gestão pública participativa.
Fica evidente, portanto, que os conselhos de gestão, o orçamento participativo e a parceria entre governo e sociedade são importantes mecanismos de interação e democracia no Brasil. Dessa forma, contribuem para a promoção da gestão participativa, da transparência e na garantia de direitos fundamnetais.
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