A constituição federal de 1988, em seu artigo primeiro, apresenta-nos os fundamentos da república. Entre esses fundamentos está a dignidade humana, que é o fundamento central da nossa constituição, pois a dignidade humana é a responsável por garantir o direito à vida, o direito a saúde, o direito a educação e a uma vida digna em todos os aspectos.

Sendo o princípio fundamental central da república, a dignidade humana é constante e invariável, sendo assim, o estado precisa garantir esse direito a todos os brasileiros. Quando não há condição de assegurar esse direito individualmente, problemas, por exemplo, de saúde mental se tornam mais comum, principalmente naqueles que precisam da saúde pública. Resultando em um alto índice de casos de depressão, ansiedade e transtornos mentais.

O preconceito que há na sociedade, faz com que o tema saúde mental não seja uma pauta de relevância, pois muitos entendem que a saúde mental é algo simples e que pode ser resolvido com soluções que são ignorantes e arcaicas. Esse comportamento inadequado da sociedade faz com que muitos que sofrem com esses problemas de saúde mental se privem de tratamentos médicos e da ajuda de familiares e amigos. É um mal que precisa ser combatido por toda sociedade e ser tratado com respeito e relevância pelo poder público.

É dever do estado combater o crescimento das doenças mentais com o uso das estruturas médicas já existente, mas também com a construção de hospitais exclusivos para tratamento de doenças mentais e a implantação de políticas públicas que sejam capazes de conscientizar a sociedade de como identificar, ajudar e orientar pessoas acometidas por essas doenças. Os conselhos federais e regionais que atuam na área da saúde mental precisam criar campanhas de tratamento e prevenção em meios virtuais, físicos e televisivos