O racismo é uma ferida aberta no Brasil. Mesmo após tantos anos de abolição da escravidão, a população negra ainda não possui os prestígios que são seus por direito. A exclusão com base na cor da pele está presente na mídia, nas escolas, no trabalho, nos hábitos cotidianos. É necessário compreender de que forma o racismo opera e na camada social e maneiras de superá-lo.

O Brasil foi a última nação ocidental a conceder liberdade aos escravos, através da aprovação da Lei Áurea. Desde então, ele busca construir uma autoimagem de um território heterogêneo e convívio racial pacífico. Porém, a Lei Áurea não foi precisa em sua texto, não danfo facilidade para essas pessoas que viveram tanto tempo afastados da cidadania e de seus diretos como seres humanos. O resultado, foi uma violência social que persiste até os dias atuais.

O descaso imperdoável em que milhares de ex-escravos foram colocados, gerou uma luta contante que refletiu em seus descendentes, e hoje se tornou uma batalha por representatividade e espaço de poder.

Os avanços na política de inclusão social no Brasil, resultante da pressão feita por sociedades organizadas, vem acontecendo lentamente. Por isso, é necessário uma política de estado ampla, que ultrapasse o governos, como o Ministério da Justiça - com políticas mais precisas de ressarcimento da população negra - e o Ministério da Educação - com ações de conscientização em eventos e materiais didáticos. Só assim, será possível amenizar o abismo social e racial que devasta o país.