No período medieval, havia uma difusão do mal mental, com a possesão demôniaca, o que se tratava com procedimentos religiosos, que muitas muitas vezes levavam o indivíduo a óbito. No Brasil há ainda o estigma que flerta ao medievalismo, os problemas mentais são associados a fraqueza do indivíduo, ou o maligno metafísico.

O mal mental na sociedade contemporânea, desvinculou bastante com o aspecto metafísico ou patológico, para vincular a um aspecto externamente social. Na concepção de causa e efeito sobre o suicídio em Max Weber, o sociólogo teoriza a relação do mal social externo, a saúde mental do indivíduo, o que em suma, caracterizaria como suicídio anômico.

Nos países de pertinência dos problemas socio-econômicos, o suicídio anômico é bastante comum. O Brasil, como integrante listado na pertinência dos problemas socio-econômicos, possuí uma enorme sujeição aos problemas mentais, na qual, se encontra unida ao estigma preconceituoso mediante a doença mental.

Deve haver uma inserção cultural, no modo como o brasileiro enxerga os problemas mentais. Tal inserção tem que ser na educação de base, o ensino público se utilizando como divulgador do mal social, suas causas e suas consequências. Criando uma geração consciente a noção ao mal mental, assim amenizando tal estigma.