A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. No entanto, é perceptível que essa realidade não se reverbera com ênfase na prática e se torna explícito a escassez de medidas governamentais, dando repercussão ao estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.

Infelizmente, os dados de doenças psicólogicas e mentais vem repercutindo de forma intensa pela sociedade brasileira. Os índices de depressão e ansiedade são alarmantes no Brasil, tendo pois inúmeras consequências, como por exemplo, isolamento, insegurança, afastamento familiar e, até mesmo, trabalhista. Além disso, a população brasileira foi eleita a maior portadora de depressivos da América Latina, abrangendo mais de 11,5 milhões de cidadãos datados.

No entanto, medidas são necessárias para retomar o impasse. As cicatrizes causadas pelas doenças mentais são, geralmente, classificadas como "frescura". Essa visão é alcançada também pelo governo, no qual deixa a desejar no quesito providencial no campo da saúde. Além disso, grande parte da atribuição de doenças mentais no Brasil está associado ao uso exagerado de aparelhos eletrônicos, onde os mesmos causam inércia e aceleração nos indivíduos.

Ademais, para solucionar os problemas acarretados pelas marcas da insuficiência de saúde mental, são necessários métodos de conscientização à sociedade e, também, investimento governamental em clínicas de tratamento psicológico para tratar os portadores de doenças mentais, e também, para manter a saúde dos não portadores.