De acordo com a Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, todo cidadão, sem distinção de qualquer natureza, possui o direito ao respeito. Contudo, essa não é uma realidade muito presente atualmente, considerando o grande número de pessoas sendo desrespeitadas e discriminadas por suas características, entre elas, as pessoas portadoras de doenças mentais, por exemplo, são grande parte da população e ainda sofrem com esse desrespeito, seja pela lacuna educacional referente a saúde mental, como também pela lenta mudança na mentalidade social.
Em primeiro plano, vale ressaltar que a lacuna educacional é uma grande fator para a problemática. Tratando-se de saúde mental, é muito rara a presença de discussões acerca desse tópico em escolas e parques infantis, por exemplo, dessa forma, fazendo com que os indivíduos, desde a infância, construam uma ideia de que essa área da saúde, em especial, esteja distante de seu círculo social de família, colegas e amigos. O resultado disso, é um impacto chocante ao ouvir falar desse assunto e,
consequentemente, uma impressão negativa sobre as pessoas que passam por isso,
resultando em discriminações e desrespeito.
De mesmo modo, a lenta mudança na mentalidade social também é um importante fator para o problema apresentado. Apesar da consciência da existência de problemas relacionados a saúde mental, muitos indivíduos ainda optam por ironizar e desrespeitar as pessoas que possuem essa condição. O que, por consequência, faz com que ocorra a exclusão dessas pessoas, acarretando em indivíduos cada vez mais isolados e constrangidos.
Sendo assim, é necessário que o Ministério da Educação, em parceria com instituições educacionais, promovam através de atividades dinâmicas, reflexões e discussões com os alunos sobre as consequências das discriminações em relação a saúde mental, incentivando assim o respeito e harmonia. Tópico que, com sucesso, pode mudar o futuro do país.