A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, figura entre as capitais brasileiras com maior número de suicídios associados a doenças mentais. Nesse contexto, é importante analisar como as causas dessa questão vão além de fatores socioeconômicos e neurológicos, mas se relacionam também com o estigma associado às doenças mentais, presente de maneira ampla não só em Porto Alegre, mas em todo o Brasil.
Desta forma, cabe buscar entender como surge esse estigma, que parece apontar para a visão da sociedade brasileira sobre saúde mental, entendida enquanto luxo, não prioridade, além da falta de acesso e procura de tratamentos psicológicos. Se, como afirmava Sigmund Freud, só se resolve uma angústia liberando o afeto que a causa, através da fala, fica mais do que claro que saúde mental precisa ser discutida.
Para este fim, são necessárias políticas públicas que aproximem o povo brasileiro da terapia. Portanto, uma possível intervenção poderia ser posta em prática pelos Ministérios da Saúde e da Educação, visando levar às escolas de ensino fundamental e médio profissionais capacitados para prestar atendimento psicológico à comunidade escolar, incluindo familiares, além de inserir no currículo pedagógico a abordagem transversal da saúde mental no ensino, com a intenção de não apenas remediar o problema (quando associado às famílias de alunos), mas também de prevení-lo. Casos que necessitassem de acompanhamento prolongado poderiam ser encaminhados a postos de saúde, que deveriam receber o devido suporte do Poder Público.
Ademais, para a solução da problemática, é de suma importância a valorização da saúde mental de cada indivíduo.

// Não sei se ficou boa, mas dei o meu melhor! Espero ter ido bem. Como a ansiedade não me deixava quieto resolvi vir aqui hahahahaha. Desde já, muito obrigado. Parabéns pelo trabalho incrível. Vocês mudam o mundo.